Desditosa
pátria esta que ofereci a meu filho... Contra ti ergo o clamor
silencioso da dor de quem tem "uma mão cheia de nada e outra de coisa
nenhuma". Pátria rude e tosca esta que tão mal trata os filhos, que
lhes nega os sonhos, que lhes adia a vida, condenando-os a eternos
meninos de sua mãe. Não lhes concedes um voo, nem rasteiro. Eles merecem
as asas que forjaram, eles têm o direito a SER
e a ACREDITAR. Não lhes acenes, pátria, com slogans bacocos, com
mundos virtuais e saídas douradas para o mundo , acenando lógica da
globalização. Vê a triste condição tua : és CRONOS que devorava os
próprios filhos!
Ó desditosa pátria que não mereces o meu filho,
nem o de outras mães e pais que tos deram à nascença crentes que te
fariam grandiosa e te orgulharias deles. . E fariam... se não te
tornasses tu, mísera e mesquinha, tão amiga de devoradores de "fazendas
e reinos" (P. A.Vieira diz-te algo? Não? Normal ... os teus prosélitos
conhecem números manipulados), esquecida da tua obrigação de "mátria".
Faz hoje 27 anos que te ofertei o meu filho.. Que erro de casting! Do
orgulho que o fiz sentir por ti, pouco restará .. . , pois não
passas,hoje, "cadáver adiado" sem "hora" para renovo.
domingo, 21 de julho de 2013
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